quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Americana de 99 anos quer costurar mil vestidos para crianças na África

Lillian Weber faz um vestido por dia para a organização Little Dresses for Africa

A organização beneficente Little Dresses for Africa (Vestidinhos para África) envia vestidos feitos com fronhas de travesseiros para meninas da África. Desde sua fundação em 2008, mais de dois milhões de vestidos já foram distribuídos em orfanatos, igrejas e escolas do continente africano. 
A americana Lillian Weber é uma das colaboradoras do projeto e, com sua máquina de costura, já produziu mais de 840 vestidos. Sua história poderia ser igual à de outras pessoas envolvidas em ações de caridade, se não fosse por um detalhe: Lillian já tem 99 anos e segue costurando um vestido por dia.
Ela contou ao canal de TV americano WQAD-TV que deseja costurar mais 150 vestidos até o dia 6 de maio do próximo ano, data em que comemorará seu aniversário de 100 anos. Mas o milésimo vestido será apenas um marco simbólico, já que não pretende parar depois disso. "Se eu conseguir chegar aos mil, não vou deixar de costurar. Não tenho motivos pra isso", afirma a idosa.
Lilian conta que gosta manter-se ocupada e se diverte com a confecção dos vestidos. O prazer que tem com a atividade pode ser percebido nas peças. Cada uma possui detalhes únicos, como laços e fitas, que as diferenciam. "Ela não acha que apenas fazer os vestidos é suficiente. Ela precisa colocar alguma coisa na frente, para deixar especial, para dar o seu toque", afirma a filha de Lillian, Linda Purcell.
Segundo o WQAD-TV, o sonho de Lillian é ver um de seus vestidos ser entregue. A fundadora da organização, Rachel O'Neill, afirmou que em sua próxima viagem à África entregará pessoalmente um dos vestidos feitos por Lillian. 
Fonte: Administradores.com.br 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A importância do sono para um envelhecimento saudável

Ter uma boa noite de sono tem muita utilidade para a saúde e na terceira idade esse período se torna ainda mais importante.


O período de sono preenche cerca de um terço de nossas vidas. Como ficamos inconscientes durante este período, temos a tendência a dar pouca importância a ele, reconhecendo somente que ele deva ter algum papel na nossa recuperação física e mental. Sentimo-nos bem quando dormimos uma noite de sono. Porém, dormir tem muito mais utilidade para nossa saúde do que imaginamos e durante a velhice este período se torna ainda mais importante. 

O sono muda com a idade. Quando bebês, dormíamos cerca de 16 horas por dia, em intervalos diferentes ao longo do dia e da noite. Na infância, o sono se regulariza e passa a ser prioritariamente durante a noite. Os adultos jovens de hoje limitam muito o tempo de sono e preferem usá-lo para atividades sociais e para o trabalho. Entretanto, há um preço a se pagar por tal escolha e os prejuízos à saúde provocados por este hábito tendem a ser sentidos mais adiante. 

O sono na Terceira Idade
Quando chegamos à terceira idade, muitas das funções do organismo não são mais as mesmas. Com o sono, isto também acontece. Passamos a dormir menos e com pior qualidade. Vamos para a cama mais cedo e acordamos mais cedo ainda, na maioria das vezes sem necessidade. Acordamos varias vezes à noite, o que é chamado de fragmentação do sono. Além disso, temos maior facilidade de cochilar durante o dia quando envelhecemos o que nem sempre é saudável. Cochilos diurnos frequentes podem indicar alguma doença do sono ou algum prejuízo à saúde geral dos idosos. 

O sono normal é dividido em várias fases. Algumas delas são essenciais para a recuperação física e mental. O sono é fundamental para a boa saúde física e diminuição do risco de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Os idosos que dormem mal podem prejudicar as funções cognitivas, inclusive a memória, além da depressão. 

Como a maior parte das doenças crônicas, as doenças do sono também são mais comuns com o envelhecimento. A apneia obstrutiva do sono é mais vista entre os idosos e eleva o risco de infarto, derrames, problemas de memória, quedas e queixas dos cônjuges, já que se associa a presença de roncos que incomodam as pessoas que dormes próximas de seus portadores. 


Fonte: Portal da Terceira Idade 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Terceira idade moderna com idosos superativos

Hoje em dia os idosos estão mais ativos que muitos jovens sedentários e isso está se tornando cada vez mais frequente. As opções para quem tem larga experiência de vida são várias além do tradicional tricô feito no quintal de casa ou da cadeira de balanço.


O cantor e compositor Chico Buarque é um exemplo. Com 70 anos completos recentemente, ele continua ativo e promovendo shows e turnês como um dos maiores nomes da nossa MPB. E o seu exemplo não é o único. Em algumas casas de repouso, como na Dolce Vivere, podemos encontrar várias pessoas com mais de 60 anos, que vivem ativas e com saúde.

A realidade do idoso do século XXI é muito diferente de tempos atrás. Eles participam de aulas de danç, ginástica, alongamento e oficinas criativas com gosto além de aproveitar a vida e a saúde que têm. A velhice tinha outro conceito, agora a terceira idade é ativa aumentando até o tempo de vida.

E você, que tipo de atividades costuma fazer para se manter ativo?


Fonte: Viva Sênior 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Alzheimer é hereditário?

Médico geriatra responde a essa e outras dúvidas

Dr. Rafael Canineu esteve no programa Mais você da Rede Globo e explicou sobre o mal de Alzheimer. Veja algumas dúvidas comuns ao redor da doença.


O Mal de Alzheimer é hereditário? Passa de pai para filho, ou de avô para neto pulando uma geração?
Dr. Rafael: Não existe esse componente de pular geração. No aparecimento precoce, que é antes dos 60 anos, e quanto mais jovem o aparecimento, esse fator genético é mais evidente. No aparecimento esporádico, que acontece em 95% dos casos, que vem depois dos 60 ou 65 anos, não tem esse componente genético. Nada estabelecido em relação a isso. Não é uma doença exclusiva de idosos. Quanto mais precoce (antes dos 60 anos), o Alzheimer é mais agressivo ao organismo, com evolução mais rápida. Nesses casos, existem uma genética mais evidente (irmãos com a mesma doença, por exemplo).

O que uma pessoa com Alzheimer não pode fazer? Existe uma restrição?
Dr.: Na verdade, devemos saber em qual fase da doença o paciente está para prever as limitações que ele possa a vir ter. Numa fase inicial, tem pessoas que dirigem, saem sozinhas, mas a partir do momento em que se percebe situações de riscos, o paciente vai precisar de supervisão. Nunca tirar abruptamente a tarefa ou a rotina dele. Por exemplo,  "é melhor eu cuidar da sua senha, pai, fica mais fácil que o senhor não precisa ir ao banco". Não existe uma contra-indicação formal, "não pode isso". Cada caso vai ser interpretado de forma individual. A limitação de um pode não ser a limitação de outro.

Tem como prever as situações de risco, antes que elas aconteçam?
Dr.: Na prática, não é tão simples falar para o paciente que dirige há 50 anos para ele parar de dirigir. Ele pode esconder a chave do carro, esconder o cartão de crédito, a chave de casa. Muitas vezes, o sinal de alerta aparece após uma situação que ocorra.

O que fazer quando a pessoa ainda não perdeu toda a memória e não aceita a ajuda dos filhos porque acha que está bem?
Dr.: A perda da memória é apenas uma fração do problema. Temos que tentar achar uma forma de fazer a pessoa entender que precisa de cuidados, porque isso frustra a família, que se sente culpada por algo que possa acontecer. Começar com doses lentas, levar na casa do paciente um cuidador duas ou três vezes na semana para ele se acostumar com a presença de pessoa estranha. O que é mais comum: o(a) filho(a) levar o pai/mãe para a casa dele, para a rotina dele, e isso assusta o idoso, porque é tudo diferente para ele. É melhor se adaptar à rotina do idoso para não atrapalhá-lo.

Existem tipos de Alzheimer? Perda da memória já é um diagnóstico?
Dr.: A doença é dividida em três fases: inicial, moderada e avançada. Cada paciente evolui de uma forma, mas a inicial geralmente é de 3 a 5 anos; a moderada de 5 a 8 anos; e a avançada não tem tempo certo. Há pacientes que ficam 20 anos na avançada. Na inicial, começam os lapsos de memória, em que o paciente começa a ter algum tipo de prejuízo nas atividades. Na moderada, começam as questões de comportamento: inquietude, agitação, incontinência. E na avançada o paciente fica acamado, pode ter feridas na peles, o cuidado de alguém (familiar ou profissional capacitado) pode ocorrer desde a fase inicial.

Durante a infância ou adolescência, pode ser diagnosticada uma pré-disposição para o Alzheimer?
Dr.: Não, dificilmente. Não é tão precoce assim. Ainda não se usa esses marcadores clínicos. E será que vale a pena você saber que tem 50% de chance de ter uma doença que não tem cura? Começar a cuidar da velhice desde cedo, de como você vai envelhecer, pode ser feito desde sempre, com 20, 25, 30 anos. Mas as primeiras atuações vão em cima dos fatores de risco de doenças do coração e cerebrais, que são os mesmos do Alzheimer (tabaco, sedentarismo, hipertensão, diabetes, inatividade física, colesterol alto). Precavendo tudo isso, vai te proteger lá na frente.

Por que alguns pacientes se tornam agressivos? Qual a melhor maneira de lidar com alguém que tenha Alzheimer?
Dr.: Alteração de comportamento é uma condição que vem associada à doença. Em determinadas fases, o paciente pode desenvolver distúrbios de comportamento como inquietação e agitação. Isso faz parte da doença, mas alguns pacientes não chegam a apresentar agressividade. A agressividade, muitas vezes, vem de situações que acontecem ao redor do paciente. É preciso evitar situações de estresse, mudar o foco daquilo que causou a agitação e deixar o ambiente tranquilo. Devemos antever situações que possam ser gatilhos para situações de estresse.

Fazer exercícios e estimular a mente pode reduzir a chance de se ter Alzheimer? Como retardar ou evitar a doença?

Dr.: Sempre. Os mesmos fatores de risco para doenças o coração são os mesmos para o Alzheimer. Atividade física melhora a qualidade de vida, as funções cerebrais. Dieta balanceada, bom consumo e reposição de vitaminas, são cuidados básicos e fundamentais que o ser humano deve ter desde cedo, permanentemente, para prevenir essa e qualquer doença. 

Fonte: G show

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dicas de como se maquiar na terceira idade

Não tem idade para se sentir bem com você mesma. O uso da maquiagem é uma das maneiras de isso acontecer, mas é preciso ter alguns cuidados. A maquiadora Sandy Linter diz que não se deve usar a mesma maquiagem de sempre, pois com o decorrer dos anos muitas coisas podem mudar, como a cor de pele e o traço do rosto. Confira algumas dicas para não errar:


- Não use batons escuros: a tendência com o passar do tempo é que os lábios fiquei mais finos, enquanto o batom escuro passa a ilusão de que eles estão maiores.

- Desenhe os lábios: a linha dos lábios tende a desaparecer com a idade, por isso, use um lápis para marcá-los, de preferência com uma cor neutra e natural.

- Base: não use base líquida, pois se o líquido for grosso poderá ressaltar ainda mais as linhas de expressão. No lugar, utilize uma base hidratante que já venha com coloração, e escolha sempre a base do mesmo tom de sua pele, ou no máximo um tom mais escuro.

- Aposte no pó: a oleosidade na região do nariz, testa e queixo aumenta com a chegada da menopausa, e o pós ajudará.   Se possível escolha um pó com leve brilho, fugindo dos tons puxados para o rosa. Evite também esfregar o produto na região dos olhos, pois ele pode entrar nas linhas finas e enfatizá-las.

- Ilumine a sobrancelha: com o passar do tempo a sobrancelha pode ficar mais rada e também grisalha. Você pode corrigi-la com um lápis-sombra um ou dois tons mais escuros que a cor do seu cabelo. Não use rímel para isso, pois sua textura é muito clara.

- Não exagere no blush: evite cores fortes como o pink, vermelho ou marrom, apostando em cores mais leves como pêssego ou coral.

- Use corretivo cremoso ou líquido: as olheiras tendem a ficar mais escuras com o passar do tempo, então não use pó para tentar esconde-las, isso acaba ressaltando rugas da região. A escolha certa é o corretivo cremoso ou líquido, que podem ser aplicados com um pincel.

- Esqueça o delineador e o lápis de olho: os olhos tendem a ficar menores com o passar do tempo e o uso do lápis faz com que eles fiquem ainda menores.

- Destaque os cílios: a idade deixa os cílios mais curtos e escassos, e para te ajudar nessa questão, aposte em pinceis ou curvex para conseguir um visual mais impactante. Opte pelos rimeis pretos, que ressaltem o branco dos olhos, e evite usar rímel nos cílios inferiores, isso faz com que as olheiras fiquem destacadas.


Fonte: Viva Sênior