sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ensaio transforma crianças em versões de seus avôs

Só existe uma coisa mais fofa e adorável do que vovôs e vovós: crianças vestidas de vovôs e vovós.
Criado pelo fotógrafo Zachary Scott, para para ilustrar um artigo do New York Times sobre sobre envelhecimento, o ensaio "What if age is nothing but mind-set?" transformou seis crianças em versões de seus vovôs e vovós.

Confira o resultado abaixo:






Por: Biah Percinoto 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Doenças bucais mais comuns na terceira idade

A população idosa aumentou consideravelmente no Brasil, e os mesmos são acometidos por diversos problemas bucais. Veja as cinco doenças mais comuns nessa fase.


1- Xerostomia
Também chamada de boca seca, é a diminuição da quantidade de saliva, que é comum em quem toma muitos medicamentos, como os antidepressivos. No caso daqueles que sofreram radioterapia anticancerígena de cabeça e pescoço, é observada uma diminuição do fluxo salivar ainda maior, o que pode propiciar o surgimento das cáries de radiação. Por isto é importante à participação dos dentistas antes e durante os tratamentos oncológicos. O dentista pode orientar meios de estimular a salivação, ou indicar tratamento com saliva artificial.

2- Cáries
Com o envelhecimento, algumas alterações bucais podem dificultar a higienização e facilitar o aparecimento de problemas nos dentes e tecidos ao redor. A gengiva pode sofrer retrações o que faz com que os dentes pareçam mais longos. Esse processo expõe a raiz do dente, aumentando o risco “cárie de raiz”, que além de destruir o dente, pode causar hipersensibilidade da dentina.

3- Problemas nas pontes/próteses totais
Mais conhecidas como dentaduras e próteses parciais removíveis, popularmente conhecidas como perereca. A maneira correta de higienizar a prótese é segurar firme, para evitar que caia e sofra uma fratura, e limpar com uma escova para prótese e um sabão neutro. A limpeza deve ser feita após toda vez que se alimentar. Duas vezes por semana, é recomendado colocar as próteses, durante 30 minutos, em uma solução com 100 ml de água e uma colher de chá de água sanitária ou fazer uso de comprimidos efervescentes comercializados em farmácias.

4- Lesões da mucosa bucal (candidíases, leucoplasias, câncer bucal)
Na terceira idade o risco de surgirem lesões, decorrentes de próteses mal adaptadas ou de algum outro fator, como o fumo ou bebidas alcoólicas, é maior. Em frente ao espelho, com uma boa iluminação, procure por lesões na gengiva, língua, bochechas, assoalho e palato. Se encontrar qualquer alteração procure um dentista imediatamente. Repita o autoexame mensalmente.

5- Periodontite
Problema de inflamação gengival que se agrava e leva à perda do osso de suporte dos dentes, deixando-os amolecidos. Essa doença deve ser tratada e controlada, através de sessões de raspagem. 

Como fazer a higienização nessa idade
Realizar uma higiene bucal três vezes ao dia - incluindo a escova tradicional e a interdental, o uso de fio dental e tratamentos regulares com flúor - pode ajudar o idoso a manter uma boa saúde bucal. Como em qualquer outra fase da vida é essencial visitar o dentista regularmente. O dentista vai indicar o espaço de tempo entre um consulta e outra, que normalmente é de seis em seis meses.

Fonte: Yahoo Mulher 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Conheça a ginasta mais velha do mundo

Johanna Quaas tem 88 anos e continua praticando o esporte. Veja como ela faz para manter a forma e a paixão pelo esporte.

 


Johanna Quaas tem 88 anos, é de Halle, na Alemanha, e é atualmente a ginasta em atividade mais velha do mundo. Ela começou a se interessar por ginástica na infância, por influência de seus pais, e brincava com os aparelhos de um parque perto de sua casa.

A primeira competição de Johanna foi em 1934, e ela nunca mais parou de praticar ginástica. Não chegou a participar dos Jogos Olímpicos, mas foi treinadora de várias ginastas que competiram. Por participar - e vencer - campeonatos para veteranos, a atleta conseguiu entrar no Guiness Book como a ginasta mais velha do mundo. O que impressiona no exemplo de Johanna é que as ginastas costumam se aposentar até antes dos 30 anos. Ela, no entanto, está quase chegando aos 90 e em plena atividade.


Para manter a boa forma e o condicionamento físico, Johanna faz treinos de ginástica três vezes por semana em uma academia de sua cidade e também segue uma dieta bastante controlada e balanceada. Ela também divulga seu trabalho fazendo apresentações e dando palestras sobre sua experiência no esporte.



Fonte: Yahoo 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Implosão demográfica: Brasil mais idoso vai exigir o triplo dos investimentos

Envelhecimento acelerado da população fará metade da força de trabalho ter mais de 45 anos em 2050


A população brasileira vai começar a diminuir em 2035. Diante desse novo regime demográfico, teremos uma força de trabalho menor e mais envelhecida. Os efeitos dessa mudança no crescimento da economia serão fortes: se continuarmos com o mesmo volume de investimentos de hoje, a expansão do país se limitará a 1,5% ao ano na década encerrada em 2050. Para expansão mais forte, o esforço é grande. Para alcançar um crescimento perto de 3% ao ano, o Brasil precisará chegar em 2050 investindo 48,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços). Ou seja, será preciso triplicar o que se investe hoje, segundo um dos estudos do livro inédito “Novo regime demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento?”, organizado pela economista Ana Amélia Camarano.
“Para chegar a esse nível de crescimento, o investimento precisa aumentar cerca de 6% ao ano até lá. No cenário que consideramos mais viável, com expansão pouco acima de 2%, a taxa de investimento teria que ser próxima de 30% do PIB. Se fizermos reformas suficientes para aumentar a poupança interna, poderemos chegar a esse patamar” — afirma o pesquisador do Ipea José Ronaldo de Castro Souza Júnior.

E com o desafio de aumentar a produtividade da força de trabalho. Teremos 100,5 milhões de trabalhadores disponíveis, um pouco abaixo do número de 2013, de 102,5 milhões, mas a composição por idade desse contingente é bem diferente. Em 2050, 52,4% dos trabalhadores terão 45 anos ou mais. Hoje, essa parcela é de 33,8%. A idade média da força de trabalho vai subir de 37,3 anos para 44,3 anos.

Assim, a taxa de atividade, que é quanto da população de 15 anos ou mais está no mercado de trabalho, cairá de 63,7% para 56%, diante do envelhecimento da população. Se as mulheres aumentarem a sua participação para ficar igual à dos EUA hoje, ainda assim a taxa de atividade será menor que hoje, caindo para 60,1%.

Um dos caminhos para aumentar a força de trabalho pode ser atrair imigrantes. Segundo Ana Amélia, as Nações Unidas criaram o conceito de imigração de reposição exatamente para levar mão de obra a países que estão perdendo população: “Temos 70 países perdendo população, 14 deles na América Latina. Há países com muitas restrições para imigração.”

Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, afirma que a imigração seria “importante para suprir o mercado”: “Seria um caminho interessante. Nossas leis são muito restritivas. A imigração ainda é muito tímida.”

Do lado dos trabalhadores, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, teme essa opção: “O risco é haver uma pressão das empresas para mudar a legislação e atrair imigrantes jovens. Temos que nos preparar para garantir o emprego dos brasileiros mais velhos. O crescimento menor não representará redução no nível de bem-estar. O PIB per capita poderá subir mais que o PIB. A expansão de 1,5% vai significar alta de 1,9% na renda per capita, já que a população na década de 2040 cairá cerca de 0,4% ao ano.”

Para a renda per capita aumentar 1,9% em 1970, era preciso o país crescer 5%. As empresas já começam a se preparar para esse novo regime demográfico. A Confederação Nacional da Indústria, por meio do Sesi, já instalou seis centros regionais de inovação, dedicados a problemas que afetam os trabalhadores mais velhos, como doenças cardiovasculares.

Por: Cassia Almeida e Nice de Paula

Fonte: O Globo