terça-feira, 21 de outubro de 2014

Idosos fazem parte do grupo que mais cresce no Facebook

Participação de usuários acima de 65 anos cresceu 10% em 2013 nos Estados Unidos

Quando Mark Zuckerberg criou o Facebook enquanto estudava em Harvard, provavelmente, não imaginava a terceira idade como o principal nicho de mercado de sua plataforma. Mas, quase uma década depois, o futuro dessa rede social depende cada vez mais de sua adoção entre idosos.



Em 2013, os maiores de 65 anos foram o grupo que mais cresceu na maioria das redes sociais nos Estados Unidos, incluindo Facebook e Twitter, aumento que contrasta com uma leve diminuição no número de usuários mais jovens, segundo um levantamento recente do Centro de Pesquisas Pew. Agora, portanto, os jovens não só compartilham o espaço virtual com seus pais e tios, mas também com seus avós.

A pesquisa revela que, embora o Facebook continue reinando entre as redes, seu alcance é tão grande que começa a chegar ao limite. Além disso, um crescente número de usuários já divide seu tempo entre várias redes sociais.

Segundo o Pew, 71% dos internautas americanos têm um perfil no Facebook, representando 4% a mais em relação ao fim de 2012. Mas esse aumento se deve unicamente aos maiores de 30 anos e, sobretudo, à sua expansão entre os maiores de 65 anos. A porcentagem de usuários idosos na rede de Zuckerberg nos Estados Unidos cresceu 10% no último ano, e o site já alcança 45% dos que usam a internet com essa idade.
O aumento contrasta com a redução de 2% (86% em 2012 para 84% em 21013) dos usuários entre 18 e 29 anos. Outro estudo da iStrategy indicou queda entre usuários do ensino médio e de ensino superior dos Estados Unidos. Entre 2011 e 2014, a rede social perdeu cerca de 11 milhões de usuários jovens.

Embora os jovens ainda sejam, de longe, os principais usuários das redes sociais, os números não mentem: o potencial de crescimento é muito maior na terceira idade. “A demografia das audiências das redes sociais pode mudar ao longo do tempo e, como em qualquer negócio, as redes que mudam com elas, prosperarão”, afirmou Tammy Gordon, vice-presidente da Associação Americana de Aposentados.

Novos hábitos
Thomas Kamber, diretor e fundador do Older Adults Tecnology Services, (OATS ou Serviço de Tecnologia para Idosos), se queixou que as empresas do setor só pensam nos jovens. “É uma pena, porque são os mais velhos que provam a qualidade de seus produtos. Se funciona para idosos, funciona para todos”, afirmou Kamber


Tammy destacou que a terceira idade utiliza smartphones e tablets e compra pela internet igual aos jovens. Além disso, recorre às redes sociais para manter o contato com parentes e amigos. O interesse crescente das pessoas mais velhas pela tecnologia se deu nos últimos dois anos. Ele afirma ainda que esse fenômeno pode ser atribuído ao fato de que os idosos dispõem hoje de suficientes noções de informática e têm muita vontade de se manter ativos. “Eles querem se envolver no mundo. A tecnologia é uma forma de conseguir isso. Estão pedindo mais participação na sociedade digital. Além disso, há três anos quase nenhum aposentado sabia utilizar um computador. Agora, sim. E estar no Facebook é o passo seguinte”, afirmou o diretor da OATS.

Fonte: Estadão.com.br 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Encontro discutirá por que mulheres e homens vivenciam o envelhecimento de formas diferentes

A 2ª edição brasileira do Fórum Internacional da Longevidade, que acontece em outubro no Rio de Janeiro, contará com a participação de representantes da ONU. 

A expectativa de vida aumentou 30 anos no último século. Mais longevas do que os homens, mulheres cuidam de todos os integrantes da família e vivem mais tempo sozinhas. O número de viúvas é grande. Quem cuida delas? 

Terão os idosos, e em especial as mulheres, todos os capitais necessários à qualidade de vida esperada: o capital vital (saúde), o financeiro (aposentadoria), o social (interação e atividades em grupo) e o conhecimento (educação continuada, atualização)? 

Envelhecimento e gênero

Para discutir e analisar as diferenças entre o homem e a mulher, não somente nos aspectos genéticos, mas também na construção social, o Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC, na sigla em inglês) está promovendo a segunda edição do Fórum Internacional de Longevidade no Brasil, este ano com o tema “Envelhecimento e Gênero”. 

O evento, que será realizado nos dias 16 e 17 de outubro, no Rio de Janeiro. Participarão do encontro 30 experts brasileiros, internacionais, representantes de organizações e parceiros, entre elas a Organização das Nações Unidas, compartilhando e discutindo os mais atuais conhecimentos da área. 

“Estamos diante de uma revolução. A expectativa de vida dos idosos aumentou 30 anos no último século. Hoje, a população que nasce pode viver em média 75 anos de idade, o que gera implicações para toda a sociedade”, afirma Alexandre Kalache, médico, gerontólogo, presidente do ILC e líder do fórum. O encontro tem o apoio do Fórum Mundial de Demografia e Envelhecimento (WDA Forum), organizado em conjunto pela Bradesco Seguros e UniverSeg, em associação com o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (CEPE), parceiros da academia, governo, organizações da sociedade civil e as Nações Unidas. 

Fonte: Portal da Terceira Idade 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Quatro exercícios para cuidar da pele de rosto na terceira idade

Com o passar do tempo a pele do rosto começa a exigir alguns cuidados especiais. Tratamentos estéticos, cremes hidratantes e loções anti-sinais invadem a rotina das mulheres que pretendem manter a pele bonita e saudável.
Mas será que só esses procedimentos já são suficientes? Especialistas afirmam que fazer ginástica facial, 15 minutos por dia, também ajuda a combater as marcas de expressão e a flacidez.

Confira quatro exercícios que vão lhe ajudar a cuidar da pele de forma eficiente e econômica:
Exercício para os olhos
- Feche os olhos e mantenha as pálpebras bem pressionadas por cinco segundos.
- Repita o processo cinco vezes.
-Na hora de realizar o movimento, fique atenta para não deixar a testa franzida.

Exercício para o rosto
- Posicione a ponta da língua no céu da boca.
- Em seguida, coloque as duas mãos embaixo do queixo.
-Tente abrir a boca, mas impeça com as mãos.
- Mantenha essa posição por cinco segundos, sem forçar a arcada dentária.
- Repita o procedimento, três vezes, todos os dias.

Exercício para a testa
- Arregale os olhos e erga as sobrancelhas, fazendo uma expressão de susto.
- Mantenha essa expressão por cinco segundos.
- Em seguida, relaxe a musculatura facial e repita o processo por três vezes, diariamente.

Exercício para a boca
- Com os lábios entreabertos, dê um sorriso e segure a expressão por cinco segundos.
- Após o tempo determinado, relaxe a musculatura e repita o processo 10 vezes, todos os dias.

Fonte: M de Mulher e viva sênior 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estudo aponta relação entre soníferos e risco de Alzheimer

Segundo estudo, utilização de certos soníferos e tranquilizantes pode aumentar sensivelmente o risco de se desenvolver a doença 


A utilização de certos soníferos e tranquilizantes da família das benzodiazepinas por longos períodos pode aumentar sensivelmente o risco de se desenvolver o Mal de Alzheimer, revela um estudo franco-canadense publicado nesta quarta-feira.
Durante seis anos, os pesquisadores analisaram 1.796 casos de Alzheimer reportados em um programa canadense de assistência médica e compararam os dados com informações de 7 mil pessoas do mesmo sexo e idade, mas com boa saúde.
No estudo, publicado no site do British Medical Journal (thebmj.com), os pesquisadores concluíram que o consumo de benzodiazepinas durante mais de três meses está associado a um risco maior de sofrer de Alzheimer, que pode chegar a 51%.
O risco está associado à duração do tratamento e a utilização de benzodiazepinas cujo efeito é mais prolongado.
Os autores do estudo, entre os quais pesquisadores do francês Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) e da Universidade de Montreal, destacaram que os resultados "reforçam a suspeita de um vínculo direto" entre o consumo de benzodiazepinas e o Mal de Alzheimer, que ainda precisa ser confirmado.
As benzodiazepinas constituem "incontestavelmente ferramentas preciosas para tratar ansiedade e insônia temporárias", mas os tratamentos devem ser de curta duração e "não superar os três meses", destacam os especialistas.
Os resultados do estudo vão na mesma direção das advertências lançadas pelas autoridades de saúde de vários países sobre a utilização de benzodiazepinas, especialmente em pessoas mais velhas, devido aos efeitos secundários de ordem cognitivaSegundo a agência francesa de segurança de medicamentos (ANSM), 11,5 milhões de franceses consumiram ao menos uma vez a benzodiazepina no ano de 2012, entre os quais 7 milhões por ansiedade e 4,2 milhões transtornos do sono.
Os consumidores tinham, em média, 56 anos e quase dois terços eram mulheres. Entre o grupo feminino, um terço estava acima dos 65 anos.
Fonte: Exame | Abril