quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pessoas mais velhas têm cheiro diferente, aponta estudo

Sabe aquela história de que pessoas mais velhas têm um cheiro específico? Pois é, de acordo com uma pesquisa divulgada recentemente, essa percepção é verdadeira. Um estudo publicado no portal Discover Magazine analisou essa questão de uma maneira bem simples: um grupo de voluntários sentiu o cheiro de amostras de regiões específicas dos corpos de pessoas jovens, adultas e idosas.

Os participantes deveriam, em seguida, classificar os odores e tentar identificar qual correspondia a qual faixa etária. Ao contrário do que muita gente apostaria, o cheiro das pessoas mais velhas foi classificado pela maioria dos voluntários como “menos intenso e mais agradável” do que o odor das pessoas mais jovens.

Além disso, os voluntários conseguiram identificar o cheiro das pessoas idosas de maneira mais rápida. Os responsáveis pela pesquisa explicaram que estamos acostumados a sentir o cheiro de pessoas mais velhas quando elas estão por perto e que os níveis de odor dependem sempre do contexto no qual foram sentidos. 

Cheiro e memória
A Ciência já confirmou também aquilo que muita gente já tinha percebido: cheiros diferentes afetam nossa memória e são muitas vezes relacionados a sensações marcantes, sejam elas negativas ou positivas, fazendo com que a pessoa, ao sentir determinado odor, lembre-se de um fato importante instantaneamente.

O cheiro típico de idosos, seguindo a lógica explicada no parágrafo anterior, é agradável geralmente às pessoas que têm uma boa relação com os membros de sua família. Dar atenção a seus avós é, portanto, uma atitude emocional e cientificamente louvável.

Por que o cheiro do corpo muda? Simplesmente porque o processo de envelhecimento acarreta mudanças na composição química de nosso organismo, da mesma forma que acontece com animais de várias espécies. É possível, portanto, identificar a faixa etária de uma pessoa pelo cheiro que ela tem. E você, já tinha percebido isso?


Fonte: Coisa de velho 

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