Sabe aquela
história de que pessoas mais velhas têm um cheiro específico? Pois é, de acordo
com uma pesquisa divulgada recentemente, essa percepção é verdadeira. Um estudo
publicado no portal Discover Magazine analisou essa questão de uma
maneira bem simples: um grupo de voluntários sentiu o cheiro de amostras de
regiões específicas dos corpos de pessoas jovens, adultas e idosas.
Os participantes deveriam, em seguida, classificar os odores e tentar identificar qual correspondia a qual faixa etária. Ao contrário do que muita gente apostaria, o cheiro das pessoas mais velhas foi classificado pela maioria dos voluntários como “menos intenso e mais agradável” do que o odor das pessoas mais jovens.
Além disso, os
voluntários conseguiram identificar o cheiro das pessoas idosas de maneira mais
rápida. Os responsáveis pela pesquisa explicaram que estamos acostumados a
sentir o cheiro de pessoas mais velhas quando elas estão por perto e que os
níveis de odor dependem sempre do contexto no qual foram sentidos.
Cheiro e
memória
A Ciência já confirmou
também aquilo que muita gente já tinha percebido: cheiros diferentes afetam
nossa memória e são muitas vezes relacionados a sensações marcantes, sejam elas
negativas ou positivas, fazendo com que a pessoa, ao sentir determinado odor,
lembre-se de um fato importante instantaneamente.
O cheiro típico de
idosos, seguindo a lógica explicada no parágrafo anterior, é agradável
geralmente às pessoas que têm uma boa relação com os membros de sua família.
Dar atenção a seus avós
é, portanto, uma atitude emocional e cientificamente louvável.
Por que o cheiro do
corpo muda? Simplesmente porque o processo de envelhecimento acarreta mudanças
na composição química de nosso organismo, da mesma forma que acontece com
animais de várias espécies. É possível, portanto, identificar a faixa etária de
uma pessoa pelo cheiro que ela tem. E você, já tinha percebido isso?
Fonte: Coisa de velho
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