As incontinências, com
destaque para a urinária, são doenças bastante prevalentes com o avanço da
idade. A perda involuntária do controle da urina, apesar de se tratar de um
evento importante para o organismo do indivíduo, não recebe a atenção
necessária por muitas pessoas.
O transtorno é uma causa
frequente de internações, fator de risco para desenvolvimento de quadro depressivo,
outro grande problema comum entre os idosos. E é fácil entender o porquê disso:
uma pessoa que sofre de incontinência não sente autoconfiança ou desejo de sair
de casa. Mesmo junto à família, a pessoa poderá se isolar por constrangimento
do odor de urina frequente.
A necessidade de ir ao
banheiro às pressas (e, mesmo assim, nem sempre a pessoa chega a tempo) aumenta
as chances de quedas, lesões físicas e traumas psicológicos graves. Com tudo
isso, a qualidade de vida é prejudicada de maneira geral:
- Social: Isolamento ou a
realização de atividades restritas e condicionadas à proximidade e
disponibilidade de um toalete;
- Psicológico: Medo e
ansiedade, diminuição da autoestima e depressão;
- Físico: Mau cheiro, desconforto (como o
aparecimento de assaduras) e risco de quedas;
- Sexual: Apreensão e
sensação de insegurança em razão de um contato íntimo (predispondo ainda mais
ao isolamento);
- Ocupacional: Faltas ao
trabalho e menor produtividade.
Existem vários tipos e
causas de incontinência, sendo todas elas controláveis no caso da pessoa manter
sua mobilidade e a mínima capacidade de raciocínio preservado. O Alzheimer é
uma das doenças neurológicas que debilita o raciocínio e compromete esse
quadro.
Alguns sinais que fogem do
padrão de normalidade:
- Urinar mais do que oito
vezes ao dia;
- Levantar-se mais do que
uma vez à noite para urinar;
- Sentir necessidade
constante e/ou urgente de ir ao banheiro e frequentemente eliminar pouca urina;
- Urinar involuntariamente
ao levantar-se, tossir, dar risada ou elevar a pressão abdominal.
FONTE: O GERIATRA
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