A idade cronológica de um
indivíduo pode não representar a sua verdadeira idade biológica. A
nutricionista Dâmaris Cortez conta ao Jornal de Londrina que já atendeu
pacientes que eram, biologicamente, 30 anos mais velhos do que a idade que
traziam no RG.
É o caso de um rapaz de 39
anos que chegou ao seu consultório e foi surpreendido ao descobrir que sua
idade metabólica era de 70 anos. Com problemas de sobrepeso e hipertensão, ele
nem suspeitava que seu organismo tivesse uma idade tão avançada.
Cortez afirma que pessoas
com grande alteração na idade metabólica, geralmente, se alimentam de muita
gordura e açúcares, além de não praticarem exercícios físicos regularmente (ao
menos três vezes na semana). Essa rotina contribui para o surgimento de doenças
como hipertensão e diabetes.
Obesidade, sobrepeso,
tabagismo, alcoolismo, drogas, além de fatores psicológicos como a depressão,
compulsão alimentar, bulimia e anorexia, também podem influenciar na alteração
da idade metabólica.
A nutricionista ainda
explica que a idade metabólica é identificada mediante a “comparação entre a
taxa metabólica basal do paciente (isto é, com base no que a pessoa necessita
para realizar as atividades diárias) e a média por idade associada com o nível
do metabolismo”. Para tanto, é preciso fazer uma avaliação nutricional e
física.
Na primeira, são
identificados hábitos alimentares incorretos e possíveis deficiências
nutricionais. Já na avaliação física, são analisados: peso, altura, medidas de
circunferência (cintura, quadril, tórax, braço, antebraço, abdômen, coxa e
panturrilha) e das dobras cutâneas.
Se os maus hábitos tornam o
organismo mais velho do que sua idade cronológica, os bons hábitos promovem o
efeito inverso. “Essa alteração é uma via de mão dupla, porque indivíduos com
idades cronológicas avançadas, que cultivaram hábitos saudáveis na juventude e
idade adulta, podem nesses casos ter a idade metabólica reduzida”, afirma a
nutricionista Luziane Dalla Costa.
Dicas de Alimentação
A ação antioxidante de
vitaminas encontradas em frutas e verduras retarda o envelhecimento celular.
Confira alguns desses alimentos:
Vitamina A: abóbora,
brócolis, cenoura, damasco seco e melão;
Vitamina C: frutas cítricas
e vegetais verdes, como acerola, brócolis, caju, couve, kiwi, laranja, lima,
limão, morango e tomate;
Vitamina E: a fonte mais
importante é o gérmen de trigo, mas pode ser encontrada em amêndoas,
castanhas-do-pará, gemas, legumes, vegetais folhosos e óleos de algodão, arroz,
girassol, milho e soja;
Bioflavonóides: frutas
cítricas e uvas vermelhas ou escuras;
Catequinas: chá verde,
morango e uva;
Isoflavonas: principalmente
na soja;
Licopeno: principalmente no
tomate;
Selênio: aves, carnes,
frutos do mar, fígado e castanha-do-pará;
Zinco: aves, carnes, cereais
integrais, feijões, frutos do mar, leite e nozes.
FONTE: JORNAL DE LONDRINA
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