terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os queridinhos da Economia

Eles têm tempo de percorrer lojas, vasculhar prateleiras, conferir novidades e amam presentar seus netos. São exigentes e confessam que, como quase todo mundo, compram por impulso. Muitos deles ainda trabalham, mas sem toda aquela correria comum de quem concilia a vida profissional com a necessidade de dar atenção aos filhos. Foi-se o tempo em que ser idoso indicava incapacidade de viver suas próprias escolhas.
A economia observa com bons olhos a longevidade. Hoje, as pessoas com 60 anos ou mais somam 15 milhões de brasileiros, representando 12% da população. Estima-se que em 2025, o número de idosos pode chegar a 32 milhões. De acordo com o IBGE, eles possuem potencial de consumo de R$ 7,5 bilhões anuais.

Algumas características desse público apontadas por estudiosos:

Bons pagadores - Acredita-se que pessoas maduras são, em sua maioria, naturalmente mais responsáveis e atentas aos gastos que adquirem, dando importância ao ‘nome limpo’ e uma vida sem dívidas.

Confiança – Tornam-se fieis às lojas e até mesmo aos vendedores que os atenderam bem. São clientes conquistados com paciência e cordialidade. Treinamentos podem ser decisivos para essa fidelização.

Preço justo – Em geral, os idosos costumam buscar os melhores preços para que medicamentos e outras despesas básicas sejam pagos com a renda da pensão ou aposentadoria.


Cabe lembrar que ninguém gosta de ser taxado em um estereótipo ou discriminado. Um produto ou serviço atraente a esse público pode não ser, necessariamente, desenvolvido para a terceira idade. Refletir em fatores como a resistência ou o conforto que um material oferece, no entanto, pode ser a porta de entrada para fidelização desses novos clientes.

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