sexta-feira, 4 de setembro de 2015

5 dicas simples para diminuir o risco de Alzheimer


   As últimas pesquisas relacionadas ao mal de Alzheimer chegam a uma conclusão clara: o estilo de vida de uma pessoa pode proteger ou não o seu cérebro. Nesse sentido, algumas mudanças na rotina podem ser decisivas e de benefícios imediatos.
  Fazer alterações no estilo de vida “parece mais promissor do que os estudos com medicamentos até o momento,” afirma o Dr. Richard Lipton, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, cujo laboratório pesquisa o que caracteriza um envelhecimento saudável. As descobertas em relação ao estresse fizeram com que o médico começasse a praticar ioga.
   A seguir, apresentamos cinco dicas para proteger o cérebro da perda de memória, de acordo com o resultado de pesquisas apresentadas na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.

MANTENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
   Dietas ricas em frutas e verduras e com pouca quantidade de gordura e açúcar são ótimas para as artérias que mantêm o sangue fluindo até o cérebro. A diabetes tipo 2, associada ao excesso de peso, aumenta o risco de demência ao longo da vida.
   Além do peso, o laboratório do  Dr. Lipton identificou que uma dieta saudável reduz o risco de prejuízo da “função executiva” em razão do envelhecimento. A função executiva é ligada a como o cérebro presta atenção, se organiza e realiza diferentes tarefas ao mesmo tempo.

DURMA MELHOR
   Estudos feitos com mais de 6.000 pessoas associaram a má qualidade do sono - e especialmente a apneia do sono - a problemas iniciais de memória, chamados de comprometimentos cognitivos leves, e que, por sua vez, podem aumentar o risco de Alzheimer. Outra pesquisa mostrou que a falta de sono pode estimular uma proteína chamada beta-amiloide, que causa obstruções no cérebro e é amplamente associada ao Alzheimer.
   Fale com o seu médico se você estiver lidando com problemas para dormir, aconselha a Dra. Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos: “Distúrbios do sono são muito comuns e vários deles são bastante tratáveis.”.

EXERCITE A MASSA CINZENTA
   Geralmente ouvimos recomendações para que pessoas idosas trabalhem com quebra-cabeças, façam aulas de música ou aprendam um novo idioma para manter o cérebro engajado, mas os efeitos desse tipo de aprendizado na proteção do cérebro podem começar décadas antes.
   Na Suécia, pesquisadores do Karolinska Institute avaliaram boletins de escola e históricos de trabalho de mais de 7.000 adultos e observaram que boas notas, obtidas até os 10 anos de vida, apontam um menor risco de  demência no futuro. O mesmo ocorreu em relação a trabalhos que requerem habilidades avançadas no trato de números e, no caso das mulheres, interações complexas com pessoas - profissões como pesquisadora ou professora.
Por quê? Aprender e pensar de forma complexa fortalece as conexões entre as células nervosas, construindo uma “reserva cognitiva” para que, conforme o Alzheimer se desenvolva, o cérebro possa suportar mais danos antes que os sintomas se tornem aparentes.

MEXA-SE
   A atividade física combate uma longa lista de problemas (pressão alta, diabetes, colesterol alto, entre outros) que podem aumentar o risco de perda de memória no futuro. É importante ter em mente que, o que é bom para o coração, também é bom para o cérebro.
   E vale a pena começar cedo: um estudo acompanhou os hábitos de 3.200 jovens adultos durante 25 anos e descobriu que os menos ativos apresentavam a pior cognição quando atingiam a meia-idade. Comportamentos sedentários, como assistir televisão, tiveram uma influência importante nos resultados.

NÃO SE ESQUEÇA DA SAÚDE MENTAL
   A depressão após a meia-idade também é um fator de risco para o Alzheimer. Pesquisadores de Harvard descobriram que a solidão acelera o declínio cognitivo, em um estudo que acompanhou mais de 8.000 idosos por mais de uma década.

   Segundo Dr. Lipton, o estresse também faz mal para o cérebro. Nesse caso, o problema não reside no estresse em si, mas na forma como lidamos com ele. Remoer acontecimentos com esse efeito, por exemplo, prolonga sua ação prejudicial às células do cérebro. Um estudo identificou que os idosos que apresentam mais dificuldades para lidar com o estresse, são mais suscetíveis a desenvolver alterações cognitivas leves durante os quatro anos seguintes do acontecimento.

FONTE: YAHOO

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