quarta-feira, 1 de junho de 2016

Como preparar uma criança para uma visita a um paciente com Alzheimer


É bastante normal que algumas crianças se sintam confusas ou assustadas diante de um idoso acometido pelo Alzheimer. Estabelecer uma conversa honesta e apropriada para a idade pode ajudar nesse momento e ainda despertar a solidariedade nos pequenos

Quando os avós esquecem nomes ou repetem histórias com frequência, eles despertam curiosidade e angustia em algumas crianças.  Por isso, encontrar a melhor maneira de explicar o Mal de Alzheimer a elas é uma tarefa tão delicada quanto necessária.

A Sociedade de Alzheimer afirma que a honestidade é a melhor saída. Sem saber o que, de fato, está acontecendo, a criança pode se sentir culpada ou assustada pela mudança de comportamento dos avós. A verdade, inclusive, pode ajuda-la a desenvolver habilidades de enfrentamento.

Dicas para a visita de uma criança a um paciente com Alzheimer

- Prepare a criança psicologicamente antes do encontro
Esclareça que poderão encontrar algumas mudanças no comportamento do avô ou da avó desde a última vez em que se viram e que isso. Procure transmitir tranquilidade ao explicar que essa transformação é uma condição normal da doença e não uma culpa da criança.

- Defina um limite de tempo para a visita
Tanto os pacientes quanto as crianças pequenas se cansam mais facilmente. Além disso, muito ruído e agitação podem incomodar o idoso.

- Faça visitas com regularidade
Uma criança que está há muito tempo sem ver o paciente é mais suscetível ao choque do encontro, por conta da mudança drástica no comportamento.

- Converse com a criança após a visita
Pergunte a criança como ela se sente e se tem alguma dúvida, mesmo que esteja aparentemente tranquila.

- Inclua a criança na rotina de cuidados

Pegar um copo d´água, ler o jornal para o idoso ou compartilhar um lanche são tarefas agradáveis e que fazem com que a criança se sinta envolvida. É preciso incentivá-las, reforçando a importância de iniciativas simples e generosas, para que não se sintam pressionadas.
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FONTE: ALZ.ORG

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