Uma
mulher deu um chocolate a uma grávida num campo de concentração. Saiba o que
aconteceu 70 anos depois
Francine Christophe tinha
oito anos quando foi presa pelo regime nazista da Alemanha. Filha de
prisioneiros da guerra, ela foi levada para um campo de concentração com sua
mãe.
A francesa conta que, por
serem filhos de estrangeiros, poderiam levar um ou dois itens de casa. Alguns
levavam açúcar, outros açúcar e arroz.
Já a mãe de Francine levou
dois pedaços de chocolate. A justificativa? Quando estivessem em colapso
absoluto, o doce seria um conforto. Mas nenhuma das duas provou a guloseima.
No mesmo alojamento, havia
uma mulher grávida muito debilitada. Quando entrou em trabalho de parto, a mãe
de Francine perguntou à filha se ela estava bem e, após a resposta positiva,
disse: "Eu gostaria de dar o chocolate a essa mulher, nossa amiga Hélène.
Dar à luz aqui é difícil. Ela talvez não resista. Se eu der o chocolate, talvez
a ajude". A mulher sobreviveu e seu bebê também. Seis meses depois, foram
libertas.
Há alguns anos, Francine
organizou evento "Se os sobreviventes tivessem tido aconselhamento em
1945, o que aconteceria?", visando a discutir como a assistência
psicológica poderia ter auxiliado sobreviventes a seguirem em frente. Entre os
presentes, estavam muitos sobreviventes, historiadores, psicanalistas,
psiquiatras e psicoterapeutas.
Uma das palestrantes se
apresentou da seguinte maneira "Eu moro em Marseille, onde sou
psicanalista. Antes de começar a minha fala, eu tenho algo para Francine
Christophe'. Ela alcançou o bolso e tirou um pedaço de chocolate. Entregou-me e
disse: 'Eu sou o bebê'.".
Leia o depoimento de
Francine na íntegra e no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gXGfngjmwLA
FONTE: SPOT MAIS
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