Se a pessoa recebeu o esquema básico de vacinação da infância (vacina tríplice: difteria, tétano e coqueluche), deverá receber a dose de reforço contra difteria e tétano (vacida “dT”) a cada 10 anos a partir da adolescência. São recomendadas ainda as vacinas contra rubéola (principalmente mulheres jovens), contra a Hepatite B, contra a pneumonia e contra a gripe.
A resposta do idoso à imunização é menor do que aquela que ocorre entre as crianças, mas o seu uso na terceira idade é considerado muito importante. Atualmente recomenda-se vacinação contra a pneumonia (a cada cinco anos) e gripe (anual) após os 60 anos.
As principais viroses que atingem o aparelho respiratório na terceira idade são o resfriado comum, a gripe e as pneumonias.
A infecção por herpes também ocorre na terceira idade e se manifesta desde um processo benigno circunscrito à pele até uma encefalite. A infecção herpética tem como característica fundamental atingir o nervo. Existem três tipos de vírus herpético, sendo mais comum entre os idosos a herpes do tipo Zoster.
A doença atinge o nervo e a pele, provocando inicialmente lesões cutâneas (pequenas vesículas e vermelhidão) e depois dores intensas. Em geral localiza-se no tórax, mas pode ocorrer na face, no olho e no ouvido.
Este tipo de herpes raramente pode gerar complicações que comprometa o sistema nervoso central na forma de encefalite. A infecção por Herpes Zoster também ocorre em pessoas enfraquecidas e com sistema imunológico baixo (portadores de câncer, por exemplo).
O tratamento é feito com substâncias antivirais de uso local ou tópico e também através de injeções. Outros vírus herpéticos podem provocar infecções graves no sistema nervoso, sendo a encefalite a mais comum. Outra infecção herpética é a genital, que atinge os órgãos sexuais, sendo mais comum entre os jovens.
A população idosa até bem pouco tempo representava parcela insignificante nas estatísticas da AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. As últimas estatísticas norte-americanas mostram aumento significativo no número de portadores do vírus da AIDS em pessoas com mais de 65 anos.
A explicação deste fenômeno é controversa, mas é possível que a desinformação quanto a essas doenças e assim como os métodos de prevenção. O pensamento bastante frequente de que "a doença nunca irá me atingir" sem dúvida é um fator relevante.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) produziu um Guia de Vacinação com todas as informações e um calendário para vacinação do idoso. Acesse e confira gratuitamente: http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/guia-de-vacinas.pdf
FONTE: BOA SAÚDE e SBGG
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