Segundo o
Ministério da Saúde, risco de morte por dengue é 12 vezes maior em idosos.
A população idosa tem um risco consideravelmente maior com
a dengue em comparação com indivíduos de outras idades. Segundo dados
divulgados pelo Ministério da Saúde no ano passado, das 132 mortes pela doença
registradas no Brasil durante o primeiro trimestre de 2013, 42% ocorreram entre
pessoas acima dos 60 anos de idade.
O idoso tem uma menor reserva fisiológica que diante de
uma doença como a dengue é mais fácil que ele não suporte. A dengue é uma
doença que desidrata e o idoso, mesmo desidratado, não tem sede. Ela tira a
força, então, o paciente com dengue, fica imóvel. A partir do momento que o
paciente idoso fica parado, ele passa a desencadear mais doenças e complicações
recorrentes em quem fica de cama.
Por esse motivo, o órgão orienta que os idosos procurem
algum serviço de saúde assim que perceber os primeiros sintomas de dengue. Os
principais são febre, dores de cabeça, dores no fundo dos olhos, dores nas
articulações.
Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e
vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque
estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que
tenha em sua composição o Ácido Acetil Salicílico (AAS, aspirina e outros) e se
hidratar com água, sucos e água de coco
Cuidados com a sua casa.
As pessoas idosas têm a saúde mais vulnerável e as chances
de se contrair a dengue pela segunda vez (ou seja, as chances de dengue hemorrágica) são
grandes. Portanto, o cuidado com vasos, pneus e outros locais onde possa haver
a água parada, devem dobrar.
Tendo em mente essas informações, já da
pra perceber que a dengue é coisa séria e que devemos não só ficar de olho na
nossa saúde, mas também cuidar do ambiente para que o mosquito não espalhe a
doença colocando a nossa vida, e de entes queridos, em risco.
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