quinta-feira, 19 de junho de 2014

Documentário mostra a rotina de estilosas senhorinhas de NY

Filme é baseado no blog "Advanced Style", que mostra o estilo de mulheres na melhor idade

 

Não existe idade para ser fashion. O blog nova-iorquino "Advanced Style" é a maior prova disso, ao mostrar o estilo marcante de algumas senhorinhas que circulam pela Big Apple. O vigor de suas musas é tão potente, que virou tema de um documentário que leva o nome da página.


O filme destrincha o estilo único de sete mulheres, com idades entre 65 e 94 anos, cujo envelhecimento é marcado por um espírito cheio de personalidade no vestir. No longa, a vida delas aparece como retratos cheios de cor e elegância, mas que desafiam as ideias mais convencionais de moda e beleza.

O blog foi criado em 2008 pelo fotógrafo e cineasta Ari Seth Cohen, inspirado por sua avó, que despertou nele um amor por filmes clássicos e moda vintage. Ao se mudar para Nova York, ele se encantou com as idosas que cruzavam calçadas como se fossem verdadeiras passarelas.

Inicialmente, ele apenas fazia fotos delas. Mas, com o sucesso, Cohen começou a filmar as simpáticas senhorinhas em pequenos vídeos que mostravam um pouco de suas rotinas. Desses clipes surgiu a ideia do documentário, que tem direção da cineasta Lina Plioplyte.
No longa, estão personagens com histórias comoventes e inusitadas. É o caso de Tziporah Salamon, de 64 anos, cujo pai alfaiate sobreviveu aos campos de concentração justamente por costurar uniformes nazistas, e Lynn Dell Cohen, de 81 anos, para quem um enciumado marido comprou uma loja de roupas como forma de impedi-la de flertar com outros homens.

Sem medo da idade
O documentário não ignora outros aspectos da velhice, como os problemas de saúde. Mas esse assunto não é tabu para as personagens. A senhorita Cohen, por exemplo, mostra como fez questão de cuidar do visual para seus exercícios de reabilitação, após passar por uma cirurgia. Já a mais idosa delas, a fashionista Ilona Royce Smithkin, de 94 anos, foi direta ao comentar o assunto: "Tenho muito pouco tempo", diz, brincando que "não posso mais comprar bananas verdes".

Até recentemente, Ilona, que é professora de arte, não revelava sua idade, dizendo a seus alunos que tinha "entre 50 e a idade da morte". Mas agora ela está orgulhosa de seus 94 anos: "Levou muito tempo para chegar lá."

Fonte: O Globo Online | Ela

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Modelo mais velha do mundo posa para campanha

Daphne Selfe, de 85 anos, nunca fez botox nem pinta os cabelos

Aos 85 anos, a supermodelo Daphne Selfe é uma das estrelas da campanha da loja de departamentos europeia TK Maxx. A marca busca mostrar que ser elegante é um estado de espírito, não uma faixa etária ou um tamanho de vestido. Além de Daphe, a peça publicitária conta ainda com a modelo plus-size britânica Felicity Hayward.

No currículo, Daphne tem trabalhos para marcas como Dolce & Gabbana e editoriais em revistas como "Vogue" e "Marie Clarie". O segredo para a longevidade na carreira? Nada de botox ou de pintar os longos cabelos. Falando sobre seu estilo, Daphne disse ao jornal "Daily Mail": "Eu tenho e uso um monte de roupas vintage e é como eu sempre estou vestida. Eu ainda tenho um terno que comprei em Madrid nos anos 1950. Ele é branco brocado de algodão e pode ser colocado na máquina de lavar. Ele teve várias "atualizações" ao longo dos anos, mas ainda é tão bom como sempre e eu odiaria me desfazer dele".

Outra octagenária que faz sucesso no mundo da moda é a americana Carmen Dell’Orefice. Atualmente com 82 anos, ela mostrou a boa forma recentemente em um editorial da "Vogue" italiana no qual aparece como uma malvada instrutora de ginástica. 

Fonte: O Globo Online | Ela

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Iniciativa utiliza cães de rua para terapia de idosos em asilos

Ideia simples e genial: um projeto piloto chamado Cão-Terapia vem fazendo a diferença na vida de idosos que se encontram abandonados pelas famílias em asilos e com cães não adotados que moram nos canis municipais de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, a iniciativa prática utiliza os cães para aplicar fisioterapia e diminuir a solidão de idosos em asilos públicos.

A iniciativa foi organizada pela Prefeitura junto com a Vigilância Sanitária, e por enquanto tem três cães treinados para atender os idosos, todos residem nos canis e não foram adotados pois já eram adultos quando ingressaram no local.

A ideia é evidenciar esses cães e mostrar que eles estão aptos para serem adotados, segundo o voluntário fisioterapeuta e adestrador André Fröhlich, já está em andamento um curso pioneiro no Estado, em Novo Hamburgo, que tem como objetivo capacitar estudantes a treinar cães para que eles possam fazer parte do tratamento dos velhinhos, com o nome de terapia assistida por cães (TAC). Segundo ele, o Cão-terapia inova ao aplicar a técnica em idosos asilados, que não apenas apresentam problemas de saúde e motores, como de carência também.

Por: Vicente Carvalho  

Fonte: Razoes para Acreditar 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Efeitos da idade na memória

Pesquisa busca desvendar o que acontece com o passar dos anos

Nas últimas décadas têm-se observado, no Brasil e no mundo, um importante aumento da expectativa de vida. E, à medida que a idade avança, há um risco maior de desenvolvermos problemas de memória. 

Uma das principais causas é a doença de Alzheimer. Outra frequente é relacionada a problemas de circulação cerebral – isso ocorre quando artérias que levam sangue para nutrir o cérebro ficam doentes. 

Para entender porque a memória sofre com a idade, mesmo em pessoas que não têm doença de Alzheimer e nem outros problemas neurológicos ou psiquiátricos, o Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo está desenvolvendo um estudo específico sobre o assunto. 

“A maior parte das pessoas já sabe que manter as artérias saudáveis é importante para o coração – importante lembrar que isso também vale para o cérebro e para a memória. Ou seja, manter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente, não fumar e cuidar bem da pressão arterial, do colesterol e do diabetes ajudam a manter o cérebro saudável e a memória também”, afirma Luiz Kobuti Ferreira, pesquisador do estudo sobre memória e envelhecimento do laboratório. 


Fonte: Portal da Terceira Idade